
"Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês. Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão. [Mateus 7:1-5]
Num estudo da lição "O cisco e a trave", na Escola Bíblica Dominical de que participei no último domingo, discutimos sobre o texto citado acima. Todos os jovens falaram bastante, já que -acredito eu- para qualquer ser humano é mais fácil apontar o erro do outro e, assim, julgar. Logo, todos estávamos bem inteirados no assunto, vamos dizer assim.
Baseada no texto bíblico, quando Jesus fala e ensina sobre o juízo, a lição destacou alguns perigos: o da condenação, o da hipocrisia e o perigo da falta de amor. O primeiro traz o alerta de não termos a disposição para sermos juízes do nosso próximo e o último, quando vemos um irmão errando e, em vez de orientar e ajudar para que ele não continue nessas falhas, somos egoístas e apenas apontamos o dedo.
O segundo perigo relatado, a hipocrisia, lembrou-nos o quanto temos a facilidade de enxergar e mostrar os erros dos outros; entretanto, mascaramos nossos próprios erros. Nesse ponto, o professor Paulo Brandão comentou mais ou menos isto: "Vocês já pararam pra pensar em como temos dificuldade de chegar a alguém e confessar alguma fraqueza? Como queremos sempre mostrar que somos santos e que não enfrentamos nenhum problema? E isso é verdade... Hipocrisia!"
Essa questão me fez refletir bastante. Queremos mostrar que somos fortes o suficiente pra não dependermos de ninguém, como se isso nos desse o poder de julgar os outros, que são fracos. Mas, na verdade, acredito que temos medo de mostrar nossos erros, nossas falhas iniciais e não apenas o resultado desses. É porque, se mostramos um problema que enfrentamos hoje, podemos trazer à tona um erro lá de trás, que vai tornar público que somos pecadores.
Mas... o que há de errado nisso? Todos somos pecadores. Todos erramos. Todos falhamos. E a Graça de Deus é para todos nós, pecadores(e hipócritas!).
Num texto já publicado aqui no Blog pelo
George, ele disse que "Reconhecer que não estamos
tão bem assim é o primeiro passo para que a Graça de Deus comece a transformar o nosso ser." (
Está tudo bem não estar bem). Reconhecer nossas fraquezas é necessário e dividi-las com um amigo pode nos fazer muito bem.
Como amiga, digo que é ótimo dividir com Cristo primeiro. Afinal de contas, Ele já sabe, antes mesmo de abrirmos a boca. Quantas vezes fui hipócrita! Hoje, sei que não adianta e não quero mais repetir isso.
Abraço!
Talita Cellia
Sou a Talita, 20 e poucos anos e quase professora de Química. Vivendo em Vitória/ES. E meus amores são família, amigos, música e, acima de tudo, Papai do Céu.

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